As pessoas seguem várias tendências em diferentes áreas, e não seria diferente no campo da moda. Algumas lojas aderem ao "Fast Fashion", esse termo consiste na produção de peças de vestuário em excesso e com rapidez, muitas vezes sem qualidade, os produtos são consumidos e descartados.
Mas seria o "fast fashion" algo positivo ou negativo? A produção das peças em grande escala e seguindo tendências, as quais são passageiras, tem como resultado a criação de produtos descartáveis. A afirmação de ser descartável se refere a curta durabilidade, a "moda rápida" produz muitas peças de baixa qualidade para suprir a demanda, e consequentemente os materiais utilizados não são duráveis. Esse modelo de negócio, geralmente é mais acessível em relação ao preço e ao alcance demográfico, existindo na maioria dos lugares e sendo uma opção de compra mais oportuna para o público que deseja economizar e estar por dentro das tendências.
Há a ideia de que esse modelo seja propositalmente consumista, criando um mercado que incentiva a compra constante de peças para seguir tendências, as quais são temporárias, resultando no consumo desnecessário. Alguns exemplos de empresas assim no Brasil, são: Zara, Riachuelo e Renner. Entretanto, é importante ressaltar que empresas como a Shein vão além do "fast fashion", isso por ter um modelo de produção ainda mais rápido do que as demais.
Esse conceito de "descartável" gera muitas polêmicas quando relacionado com os impactos negativos ao meio ambiente. A indústria da moda é responsável por 10% das emissões de carbono todos os anos, e estima-se que se consuma hoje cerca de 60% mais roupas, as quais são usadas por menos tempo, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Além da poluição pela emissão de carbono, a produção excessiva de peças ainda resulta no desperdício de recursos naturais e no uso de materiais mais baratos, como os de fibra sintética, que prejudicam o meio ambiente.